Tudo por que passamos nos marca de alguma forma - gosto de lembrar sempre que não importa muito as experiencias pelas quais passamos, mas o que aprendemos, o que fazemos, as lições que tiramos do que vivemos. Parece uma coisa boba, mas não é.
Já vi o mundo como se o estivesse vendo pela primeira vez diversas vezes (e quero conseguir continuar fazendo isso sempre). Não acho possível falar sobre tudo o que vivi, bem como não falarei de tudo que vou viver. Também não conseguirei descrever todas as marcas que ficaram e ajudam a compor o que sou. Mas acho relevante questionar sobre as minhas "raízes", é meio difícil identificá-las quando se nasce numa cidade, passa um período importante para a formação do seu "eu" em outra, atualmente mora em uma terceira (sendo essa provavelmente a última em ordem de preferencia) e tem parentes que moram em cidades diferentes os quais visita periodicamente. A sensação de "não sou daqui" interagindo com a curiosidade de conhecer mais lugares, mais pessoas, mais formas de vida é algo engraçado.
Talvez todos tenhamos a necessidade de dizer de onde somos, ter aquele grupo que nos identifica, o lugar para onde voltar. Vamos então questionar. Isso realmente faz parte da nossa identidade ou é mais uma forma de mascará-la para sermos tratados como um todo e não como um indivíduo único? Não digo que somos uma bolha, nossas experiencias vão influenciar no que somos. Adquirimos os costumes de acordo com o meio, mas, como já disse lá em cima, o que fazemos com as experiencias pelas quais passamos é o que realmente vai nos diferenciar.
Não quero rasgar o passado, não quero menosprezar a cultura (nunca!). Quero questionar e poder abrir os olhos para ver o horizonte todo, quero me sentir livre para pensar. Quero conseguir ver os erros que já viraram costume, quero conseguir melhorar. Quero conseguir ver a beleza do passado e a porcaria do presente. Quero valorizar a beleza do que foi feito no lugar de onde vim.
Acredito na possibilidade de convívio entre diferentes culturas, para isso o respeito é fundamental. A curiosidade nos move.
Vivi. Estou vivendo. Tenho sede para viver muito mais.
Talvez todos tenhamos a necessidade de dizer de onde somos, ter aquele grupo que nos identifica, o lugar para onde voltar. Vamos então questionar. Isso realmente faz parte da nossa identidade ou é mais uma forma de mascará-la para sermos tratados como um todo e não como um indivíduo único? Não digo que somos uma bolha, nossas experiencias vão influenciar no que somos. Adquirimos os costumes de acordo com o meio, mas, como já disse lá em cima, o que fazemos com as experiencias pelas quais passamos é o que realmente vai nos diferenciar.
Não quero rasgar o passado, não quero menosprezar a cultura (nunca!). Quero questionar e poder abrir os olhos para ver o horizonte todo, quero me sentir livre para pensar. Quero conseguir ver os erros que já viraram costume, quero conseguir melhorar. Quero conseguir ver a beleza do passado e a porcaria do presente. Quero valorizar a beleza do que foi feito no lugar de onde vim.
Acredito na possibilidade de convívio entre diferentes culturas, para isso o respeito é fundamental. A curiosidade nos move.
Vivi. Estou vivendo. Tenho sede para viver muito mais.