Eu tenho medo da saudade.
Acho que a tendência é pensarmos que as coisas foram melhores do que o que realmente foram, logo, lembranças são muito perigosas.
Prefiro acreditar que a saudade é uma dorzinha boa e que podemos conviver com ela numa sensação de satisfação pelo que foi feito - sem necessariamente achar que sempre fizemos o melhor, conseguindo ver nossos erros sem querer repeti-los por orgulho.
Tenho medo da saudade do que não foi. Medo de esperar demais pelo que pode nunca acontecer de pensar mais do que fazer.
Acho que a tendência é pensarmos que as coisas foram melhores do que o que realmente foram, logo, lembranças são muito perigosas.
Prefiro acreditar que a saudade é uma dorzinha boa e que podemos conviver com ela numa sensação de satisfação pelo que foi feito - sem necessariamente achar que sempre fizemos o melhor, conseguindo ver nossos erros sem querer repeti-los por orgulho.
Tenho medo da saudade do que não foi. Medo de esperar demais pelo que pode nunca acontecer de pensar mais do que fazer.
"No dia em que ocê foi embora,
Eu fiquei sentindo saudades do que não foi
Lembrando até do que eu não vivi
pensando nós dois."
Lenine - O Último Pôr do Sol
Mas se querem saber a verdade, eu sou feliz por ter do que sentir saudade.
Mais ainda, eu gosto da minha saudade futura, de apostar que algo pode dar certo, que um dia pode acontecer. mesmo sabendo que eu posso simplesmente ter me enganado.
Mais ainda, eu gosto da minha saudade futura, de apostar que algo pode dar certo, que um dia pode acontecer. mesmo sabendo que eu posso simplesmente ter me enganado.
Ouvindo: (Vinil) Ópera do Malandro, de Chico Buarque
Pedaço de mim
Chico Buarque/1977-1978
Para a peça Ópera do malandro, de Chico Buarque
Oh, pedaço de mim
Oh, metade afastada de mim
Leva o teu olhar
Que a saudade é o pior tormento
É pior do que o esquecimento
É pior do que se entrevar
Oh, pedaço de mim
Oh, metade exilada de mim
Leva os teus sinais
Que a saudade dói como um barco
Que aos poucos descreve um arco
E evita atracar no cais
Oh, pedaço de mim
Oh, metade arrancada de mim
Leva o vulto teu
Que a saudade é o revés de um parto
A saudade é arrumar o quarto
Do filho que já morreu
Oh, pedaço de mim
Oh, metade amputada de mim
Leva o que há de ti
Que a saudade dói latejada
É assim como uma fisgada
No membro que já perdi
Oh, pedaço de mim
Oh, metade adorada de mim
Leva os olhos meus
Que a saudade é o pior castigo
E eu não quero levar comigo
A mortalha do amor
Adeus
obrigada por dar uma passadinha no meu blog!
ResponderExcluiro seu tbm é mto bom!
e sabe...o que acaba sendo mais dolorido é a saudades de temos de tudo aquilo que não foi...que não aconteceu, e que poderia ter acontecido!
sinta-se em casa no me blog!
;*
À volta desta fogueira
ResponderExcluirAquecem os corações, almas penadas
À volta desta fogueira ninguém foje
Todos contam lendas de pessoas encantadas
Todos rezam, todos pedem
Que desça o céu à terra
Todos falam de um anjo
Que travou uma santa guerra
Manto de água, mundo verde
Manhãs de sol posto no céu
Às vezes a luz perde-se na noite
À vezes um coração veste um negro véu
Mágico beijo
Oi
ResponderExcluirObrigado por comentar sobre a nostalgia no meu blog. Achei muita coisa em comum aqui, curti essa "estrada" e vou aparecer mais vezes.
Ah, te achei no skoob também.
Beijo.
Saudade, uma palavra tao portuguesa :)
ResponderExcluirObrigada pela visita em meu blog!
ResponderExcluirGostei de saber o nome da árvore do meu post! =)Não sabia como se chamava...
Adorei seu blog!
A saudade é sinônimo de que algo valeu a pena e, ao mesmo tempo, um desejo de poder viver tudo de novo, mesmo que não seja possível. Por mais dolorosa que seja, a saudade do que não foi sempre acaba por nos ensinar alguma coisa.
Beijos!
Sim, sou portuguesa! ;)
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